Quando pensam em e-commerce, muitas pessoas logo imaginam o comércio de produtos para consumidores finais. Mas você sabia que existem várias outras possibilidades no comércio eletrônico? E esses diferentes tipos de e-commerce trazem novas alternativas para quem deseja empreender online.
São diversos modelos de negócios e cada um deles tem as suas particularidades, vantagens e desvantagens. Por isso, escolher o que melhor encaixa nos seus planos pode ser uma tarefa desafiadora, mas fundamental para o sucesso do seu empreendimento.
Neste artigo, conheça os principais tipos de e-commerce e confira dicas de como começar sua loja virtual do zero 💡
5 tipos de e-commerce e suas indicações
Desde o surgimento do comércio eletrônico, em 1994, muita coisa mudou: novas possibilidades de negócios virtuais surgiram e o mundo se tornou mais conectado. Consequentemente, hoje existem diferentes tipos de e-commerce e mais possibilidades de negócios.
A boa notícia para quem deseja empreender nesta área é que o Brasil foi o país com maior crescimento do mundo em 2022: o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu US$ 8,1 bilhões em relação a 2021, de acordo com relatório da Retail X.
Mas você sabe quais os tipos de e-commerce que existem hoje? E, principalmente, como escolher o melhor para os seus planos? Reunimos aqui as principais modalidades de comércio eletrônico, confira:
1. Business to Consumer (B2C)
Também conhecido como B2C, Business to Consumer é o modelo tradicional de vendas, aquele que tem o consumidor final como público-alvo. Por exemplo, é o caso de e-commerces de roupas, sapatos, acessórios, móveis e artigos de decoração, entre outros produtos e serviços que são comercializados com pessoas físicas e não com empresas.
Este modelo de negócio envolve especificamente o público consumidor e, por isso, deve focar seus esforços em atender os desejos e resolver as dores dessa audiência. O relacionamento com o cliente é uma das tarefas primordiais, além de ações de marketing para captação de novos clientes.
Existem muitos nichos de mercado que podem ser explorados, mas assim como é um modelo de grandes oportunidades, também pode se mostrar altamente competitivo em certos segmentos. A dica é pesquisar bastante antes de mergulhar de cabeça.
E-commerces que atuam no B2C precisam contar com uma boa plataforma para criar sua loja virtual. Afinal, o seu site deve oferecer uma boa experiência ao cliente, ao tempo que conta com recursos para aumentar a conversão de vendas e impulsionar o ticket médio.
2. Business to Business (B2B)
Este tipo de e-commerce se refere a empresas que fazem transações com outras empresas. Produtos de papelaria, móveis para escritórios e lojas de eletrônicos são alguns exemplos do modelo Business to Business (B2B).
Um dos grandes benefícios desta modalidade é que o ticket médio tende a ser alto, uma vez que os pedidos são feitos em grandes quantidades. Por outro lado, a jornada de compra tende a ser mais longa e complexa quando falamos de compras corporativas, que envolvem cotação de orçamentos e são menos impulsivas que as dos consumidores finais.
3. Consumer to Consumer (C2C)
Apesar de parecer novidade, este modelo de negócio já existe desde a época dos classificados: Consumer to Consumer (C2C) envolve a oferta de produtos e serviços por pessoas para pessoas.
Na internet, este tipo de e-commerce pode ser encontrado como grandes agregadores de anúncios, que funcionam como um intermediário entre consumidores e anunciantes.
Em outras palavras: o C2C também pode ser grandes marketplaces, como OLX e Mercado Livre, que cobram uma comissão sobre as vendas e proporcionam o ambiente para que as negociações aconteçam.
4. Consumer to Business (C2B)
Menos comum, o Consumer to Business (C2B) é quando o consumidor vende ou presta serviços para uma empresa. É o caso, por exemplo, de designers, fotógrafos e consultores.
Quando falamos em e-commerce, podemos citar os bancos de imagens, sites que adquirem fotografias de pessoas comuns para revender. É um modelo de negócio ainda pouco conhecido e explorado.
5. Business to Administration (B2A)
O Business to Administration também pode ser chamado de Business to Government e se reflete na venda de produtos para órgãos governamentais.
Dentre os tipos de e-commerce citados anteriormente, este é o mais delicado, pois envolve a transação entre negócios digitais e instituições do governo, que são feitas a partir de licitações e com dinheiro público.
Portanto, é preciso redobrar a atenção com as áreas fiscais e trabalhistas da empresa, além de participar de licitações, cotações e tomadas de preços. Apesar de mais complexo, o B2A (ou B2G) também pode trazer contratos mais sólidos e longos.
Tipos de e-commerce com base nos canais de vendas
Além dos tipos de e-commerce com base no público-alvo, existem também diferentes modelos de acordo com o canal onde as vendas acontecem. Confira aqui 👇
M-Commerce
Mais do que um tipo de e-commerce, o Mobile Commerce é uma tendência para ficar de olho. Essa modalidade se refere às compras feitas por dispositivos móveis, como celulares e tablets, e já representa mais da metade das compras feitas em canais digitais, de acordo com uma pesquisa da Insider Intelligence.
Para você ter uma ideia do potencial: a expectativa é que até 2025, as vendas através dos celulares dobrem de volume, segundo o relatório Webshoppers. Já viu que é impossível ignorar esse mercado, né?
Por isso, cada vez mais as lojas virtuais buscam criar sites responsivos, que se adaptam a diferentes tamanhos de tela e proporcionam uma boa navegação ao usuário.
Os e-commerces precisam proporcionar não só uma ótima experiência de uso pelo computador (desktop), mas também, e principalmente, pelo celular (mobile). Isso vai além de criar uma loja virtual que se adapta a diferentes tamanhos de tela, pois envolve pensar em recursos que realmente potencializem a experiência de compra pelo celular. É o caso, por exemplo, de botões de compra rápida, mini carrinho lateral e botões flutuantes, recursos da Yampi que trazem facilidade de uso para a pessoa que está comprando e, consequentemente, mais vendas para os lojistas
Jica Hernandez, Head of Product Design na Yampi
S-Commerce
Social Commerce (em português, Comércio Social) é um tipo de comércio eletrônico que acontece em redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e Pinterest. Nesta modalidade, é possível utilizar recursos e funcionalidades das próprias plataformas para anunciar produtos, comunicar consumidores e finalizar vendas.
É uma excelente estratégia para combinar com o e-commerce tradicional. Afinal, com os recursos do S-Commerce é possível alavancar a sua loja virtual e alcançar novos clientes, seja através de comentários que funcionam como uma prova social, de curtidas na sua loja ou mesmo de anúncios patrocinados.
Utilizar as redes sociais como uma vitrine dos seus produtos e da sua loja traz uma série de benefícios e potencializa o alcance do seu negócio. Mas atenção: é preciso um bom planejamento de conteúdo para atingir a audiência certa.
C-Commerce
Esta é outra tendência que promete crescer e se consolidar como uma mãozinha extra nas estratégias para e-commerce. Há quem diga que C-Commerce significa “comércio colaborativo” e há quem prefira dizer que o termo quer dizer “conversational commerce”, ou “comércio conversacional”.
De uma forma ou de outra, esse modelo de vendas é baseado na ideia do comércio a partir de comunidades, sejam elas em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, ou a partir de grupos em redes sociais.
É um tipo de comércio eletrônico muito utilizado, por exemplo, com chatbots, que automatizam a jornada de compra e agilizam o atendimento. Através dessa tecnologia, é possível concretizar a venda dentro da própria comunidade, ou direcionar o cliente para o seu e-commerce tradicional.
Qual é o melhor tipo de e-commerce para investir?
Agora que você já sabe que existem diferentes modalidades de vendas online, é normal se perguntar “qual o melhor tipo de e-commerce?”. A resposta para essa pergunta é simples, mas também complexa: depende.
Tudo vai depender do tipo de negócio que você quer ter, das suas expectativas e conhecimentos sobre o segmento de atuação e, também, de variações no cenário econômico.
Leia mais: 6 tendências do e-commerce para 2023
Qual e-commerce vende mais?
Assim como é impossível dizer qual o melhor tipo de e-commerce, não podemos afirmar com certeza quais vendem mais ou menos. Mas uma coisa é certa: existem oportunidades em cada uma das modalidades de negócios e cabe a você identificar elas.
Por exemplo, existem e-commerces Business to Consumer (B2C), que apesar de estarem em um modelo altamente competitivo, também são bastante lucrativos e encontraram um nicho de mercado onde se tornaram referência.
Por outro lado, e-commerces que atuam como Business to Administration (B2A) enfrentam burocracias e licitações para fechar contratos, mas também garantem negócios duradouros e com altos valores.
Portanto, a dica para descobrir o tipo de e-commerce que vende mais é analisar o mercado e a concorrência para encontrar oportunidades de negócios.
Como escolher o melhor tipo de e-commerce para mim?
Para te ajudar a definir exatamente qual o melhor tipo de e-commerce para você, separamos aqui algumas dicas. Primeiro, é preciso que você se faça as seguintes perguntas:
- Qual tipo de produto/serviço você quer oferecer?
- Qual será o nicho de mercado do seu e-commerce?
- Qual será o público-alvo do seu negócio?
Com base nessas informações, é hora de analisar o mercado, a concorrência e entender se aquele modelo de negócio é viável para os recursos que você tem disponível.
Não esqueça de verificar a documentação necessária para cada um dos tipos de e-commerce que você está buscando, afinal, cada uma das modalidades tem suas peculiaridades e exigências jurídicas.
Uma boa dica é fazer um benchmarking em cada um dos tipos que você pensa em investir. Procure exemplos bem-sucedidos em cada um dos modelos e estude como eles viabilizam seus negócios.
A melhor parte é que você não precisa escolher um único tipo: é possível combinar modalidades para colocar em prática estratégias mais eficazes. Nada impede uma empresa B2B de investir também no M-Commerce, por exemplo, mas essa decisão deve ser baseada em análises para não comprometer o sucesso da operação.
Se a sua ideia é investir em um e-commerce tradicional, você logo vai perceber que esta é a modalidade mais buscada por quem deseja empreender.
O motivo é simples: são muitas oportunidades de negócios e, apesar de ser um mercado altamente competitivo, está longe de ser saturado. Isso porque é possível criar pontos de diferenciação, que destacam a sua marca frente a concorrentes.
Como criar um e-commerce do zero?
Colocar uma loja virtual no ar vai muito além de anunciar, produzir e entregar produtos: é preciso muito estudo e análise para garantir um negócio bem-sucedido. Veja algumas dicas para criar um e-commerce do zero:
1. Faça uma análise do mercado
Pesquise por concorrentes no segmento que você deseja atuar e identifique pontos fortes e fracos. Uma dica é utilizar a matriz de competitividade para te ajudar a encontrar uma brecha que possa ser explorada pela sua marca.
2. Defina seu produto ou nicho de mercado
A análise da concorrência e das tendências dos consumidores é determinante para encontrar oportunidades de mercado. A partir disso, é preciso determinar como será o seu negócio, se um e-commerce de nicho, uma operação de dropshipping, ou uma loja virtual mais abrangente.
Descobrir quais produtos comercializar também pode ser um desafio, mas uma ótima dica é utilizar ferramentas que te ajudam a identificar o que os consumidores estão pesquisando. O Google Trends é uma delas, mas você também deve olhar nas redes sociais e analisar o que o seu público-alvo está consumindo.
3. Conte com uma boa plataforma para loja virtual
Talvez essa seja a etapa mais importante. Na hora de criar o seu e-commerce, vale pesquisar muito e comparar as opções de plataformas que existem por aí. Opte sempre por aquelas que oferecem recursos importantes para garantir uma boa taxa de conversão.
Por isso, vale atentar para plataformas que sejam capazes de suprir as necessidades do tipo de e-commerce que você escolheu. Na Yampi, por exemplo, você consegue colocar uma loja virtual no ar em poucos minutos e só começa a pagar quando vender.
Veja alguns recursos gratuitos da Yampi e que você deve observar na hora de escolher a plataforma:
- Loja Virtual completamente personalizável
- Recursos de análise e gestão das vendas
- Site responsivo, projetado para a experiência do usuário
- Integrações essenciais para escalar o e-commerce
- Recurso para recuperar carrinhos abandonados
- Recursos de marketing, como cupons de desconto, Order Bump e Upsell
- Aplicativo para gestão do e-commerce em qualquer lugar
🎥 Assista essa playlist com tudo o que você precisa saber para criar uma loja virtual:
4. Defina as opções de pagamentos
Definir as opções de pagamentos pode, inclusive, alavancar as suas vendas ou prejudicar o seu negócio. Isso porque sempre tem clientes que preferem pagar por boleto, outros por cartão de crédito e há ainda quem prefira a facilidade de fazer um Pix.
Por isso, é preciso oferecer diversas opções. Você vai precisar contar com gateways de pagamento – serviços que autorizam os pagamentos para e-commerces.
Em seguida, será necessário escolher um Checkout Transparente que ofereça diferentes formas de pagamento, além de recursos que impulsionam a finalização de pedidos.
5. Faça um planejamento logístico
Talvez uma das etapas mais desafiadoras na hora de criar um e-commerce seja encontrar fornecedores, firmar parcerias, gerenciar estoque, planejar envio e determinar as opções de frete.
Não tem jeito: essas atividades demandam bastante pesquisa e cotação de preços para criar um plano de negócio que seja lucrativo, com boas margens de lucro.
6. Divulgue o seu e-commerce
Todos os passos levam até aqui: a divulgação do e-commerce para alcançar os clientes. Não só em redes sociais, que são essenciais para ampliar o alcance da sua marca, mas também através de anúncios pagos, e-mail marketing e publicidades em geral.
Outra opção é investir na criação de um blog dentro da sua loja, com conteúdos interessantes para o seu público-alvo. Isso não só atrai tráfego orgânico para o site, como também gera mais autoridade para a empresa dentro do seu segmento de atuação.
Quer ajuda no seu e-commerce? Conte com a Yampi!
Deu para ver que existem diversos tipos de e-commerce, não é mesmo? Independentemente da modalidade de comércio eletrônico que você escolher, a Yampi te ajuda a tirar essa ideia do papel e colocar seu negócio no ar.
Em poucos minutos é possível criar e personalizar a sua Loja Virtual para que ela se adeque às necessidades do seu tipo de e-commerce, seja ele B2B, B2C ou B2A.
Se surgir alguma dúvida, nosso time de suporte está a postos para te ajudar a encontrar o melhor caminho para o seu negócio.